Fazer o que gosta como forma de trabalho e de “ganhar a vida” é um dos maiores objetivos de qualquer pessoa. Desde a infância somos incentivados a buscar o que gostamos. Testes vocacionais buscam saber do que e com o que você gostava de brincar na infância para descobrir sua real vocação adulta. A premissa é que na infância você brinca com o que realmente gosta. Descobrindo essas atividades espontâneas infantis, psicólogos e pedagogos acreditam descobrir a real vocação de uma pessoa na idade adulta.
Há ainda os recorrentes depoimentos de pessoas que afirmam não sentir necessidade sequer de férias, dando como explicação o famoso “faço o que gosto”. Há ainda os que afirmam que “para mim o trabalho é um lazer porque faço o que gosto...”.
Psiquiatras e pedagogos aconselham as pessoas estressadas ou deprimidas a abandonar as “amarras da vida”, mudarem suas vidas e “fazer o que realmente gostam”.
Vejo, também, jovens que entram numa determinada faculdade e desistem no segundo semestre ou no segundo ano. A razão, segundo eles é “vi que não era o que eu gostava...”. E assim mudam de medicina para psicologia, de psicologia para publicidade, etc. Tudo em busca de “achar o que gosta”.
Assim, fazer o que gosta parece ser fundamental para o sucesso pessoal, profissional e empresarial.
É claro que “fazer o que gosta” é o ideal de todos nós. Trabalhar num campo, num setor, numa empresa onde “gostamos do que fazemos” é um grande fator de ausência de estresse e tensão. Portanto, o ideal será sempre conciliar o trabalho com aquilo que espontaneamente se gosta de fazer.
Porém, como sabemos, esse ideal nem sempre é atingível. Nem sempre é possível trabalhar no que “gostamos”. Nem sempre é possível fazer de nossa vocação original e intrínseca a nossa fonte de renda ou de emprego. Devemos, incessantemente, buscar esse ideal, mas num determinado momento de nossas vidas, chegamos à plena consciência e maturidade de que esse ideal não será facilmente atingido.
O tempo passou. Os compromissos se acumulam. Não podemos mais ficar pulando de galho em galho em busca do que simplesmente gostamos. Temos que “ganhar a vida”. Temos uma família para criar. Filhos na escola. Prestações da casa própria. O tempo está passando muito rapidamente.
É justamente essa fase que eu chamo de “maturidade plena”. É quando deixamos nossos “sonhos” que sabemos hoje, inatingíveis, e tomamos consciência do que realmente somos e do que realmente temos e poderemos ter – em condições de vida normal.
E é justamente essa maturidade que deve nos ensinar a gostar do que fazemos. Viver a vida toda em busca do “fazer o que gosta” pode nos desviar do prazer de “gostar do que fazemos”.
Uma pessoa realmente madura, mais do que buscar fazer o que gosta, aprende a gostar do faz. Aprende a ver na sua família, a sua família e a gostar dela como ela é. Aprende a ver na sua imagem, a sua verdadeira imagem e gostar dela como ela é. Aprende a ver o seu emprego como o seu emprego e a gostar dele e sentir prazer no trabalho. É um exercício de aprendizagem.
Aprendendo a gostar do que faz a pessoa começa a deixar de lado as eternas tensões de lutar contra o que faz. Ela aprende a enxergar o lado positivo do seu emprego, do seu trabalho, da sua profissão. Pessoas que vivem na busca incessante de fazer o que gostam, não se permitem enxergar o lado positivo do que fazem, do emprego em que estão, das coisas que possuem e até dos amigos com quem convivem. Estão o tempo todo em busca do que, muitas vezes, nem elas próprias sabem o que é. Elas sabem do que não gostam – e isso é quase tudo o que fazem – mas não sabe do que realmente gostam. E essa busca, muitas vezes, dura uma vida toda de insatisfação e não-realização.
É preciso aprender a gostar do que faz.
Não estou defendendo a não-busca do ideal de fazer o que gosta. Que acredito na impossibilidade total de ganhar a vida fazendo o que se gosta de fazer. Pelo contrário. Advogo a busca do ideal de trabalhar, de fazer, de viver fazendo o que se gosta de fazer.
Mas insisto na consciência da realidade de que, num certo momento da vida é preciso gostar do que faz e buscar a felicidade na madura dedicação e comprometimento ao que se está fazendo.
Assim, acredito que o gosto pelo trabalho é também uma atitude mental. No momento em que eu aceitar o fato de que minha profissão é aquela; meu emprego é aquele; meus colegas são aqueles; posso desenvolver atitudes e comportamentos mais positivos em relação ao trabalho, à profissão e às pessoas.
Se sou médico ou professor e descubro aos 45 anos que “não era bem isso que eu queria ser”, é claro que posso jogar tudo para o alto, mudar de vida, de profissão, etc. Mas será muito mais maduro se eu aprender a gostar do que faço encontrando dentro da medicina ou do magistério o prazer, a satisfação que por certo essas profissões podem propiciar.
Mas para gostar do que faz é preciso querer gostar do que faz. É preciso dominar a vontade e a parte imatura de nosso ser que busca fugir da responsabilidade do enfrentamento da realidade e “queimar as naus” do passado ou do que achamos que “gostaríamos de fazer”.
Sei que muitos não concordarão com o que estou dizendo. Sei que muitos dirão que temos que buscar fazer o que gostamos até morrer. Que uma pessoa nunca deve deixar de buscar o ideal de fazer o que gosta. Concordo com o ideal dessa busca, com um ideal.
Mas, é preciso reconhecer, sem fantasias, que a vida, na prática, mostra que pessoas que aprenderam a gostar do que fazem acabaram descobrindo a felicidade e o sucesso de forma igualmente gratificante. Elas aprenderam a fazer do que fazem aquilo que gostam e não desperdiçarm a vida esperando o que gostam para fazer.
Pense nisso. Muitas vezes o que você faz hoje pode se tornar uma da coisa que você tem prazer em fazer!!!!! Sucesso!
Há ainda os recorrentes depoimentos de pessoas que afirmam não sentir necessidade sequer de férias, dando como explicação o famoso “faço o que gosto”. Há ainda os que afirmam que “para mim o trabalho é um lazer porque faço o que gosto...”.
Psiquiatras e pedagogos aconselham as pessoas estressadas ou deprimidas a abandonar as “amarras da vida”, mudarem suas vidas e “fazer o que realmente gostam”.
Vejo, também, jovens que entram numa determinada faculdade e desistem no segundo semestre ou no segundo ano. A razão, segundo eles é “vi que não era o que eu gostava...”. E assim mudam de medicina para psicologia, de psicologia para publicidade, etc. Tudo em busca de “achar o que gosta”.
Assim, fazer o que gosta parece ser fundamental para o sucesso pessoal, profissional e empresarial.
É claro que “fazer o que gosta” é o ideal de todos nós. Trabalhar num campo, num setor, numa empresa onde “gostamos do que fazemos” é um grande fator de ausência de estresse e tensão. Portanto, o ideal será sempre conciliar o trabalho com aquilo que espontaneamente se gosta de fazer.
Porém, como sabemos, esse ideal nem sempre é atingível. Nem sempre é possível trabalhar no que “gostamos”. Nem sempre é possível fazer de nossa vocação original e intrínseca a nossa fonte de renda ou de emprego. Devemos, incessantemente, buscar esse ideal, mas num determinado momento de nossas vidas, chegamos à plena consciência e maturidade de que esse ideal não será facilmente atingido.
O tempo passou. Os compromissos se acumulam. Não podemos mais ficar pulando de galho em galho em busca do que simplesmente gostamos. Temos que “ganhar a vida”. Temos uma família para criar. Filhos na escola. Prestações da casa própria. O tempo está passando muito rapidamente.
É justamente essa fase que eu chamo de “maturidade plena”. É quando deixamos nossos “sonhos” que sabemos hoje, inatingíveis, e tomamos consciência do que realmente somos e do que realmente temos e poderemos ter – em condições de vida normal.
E é justamente essa maturidade que deve nos ensinar a gostar do que fazemos. Viver a vida toda em busca do “fazer o que gosta” pode nos desviar do prazer de “gostar do que fazemos”.
Uma pessoa realmente madura, mais do que buscar fazer o que gosta, aprende a gostar do faz. Aprende a ver na sua família, a sua família e a gostar dela como ela é. Aprende a ver na sua imagem, a sua verdadeira imagem e gostar dela como ela é. Aprende a ver o seu emprego como o seu emprego e a gostar dele e sentir prazer no trabalho. É um exercício de aprendizagem.
Aprendendo a gostar do que faz a pessoa começa a deixar de lado as eternas tensões de lutar contra o que faz. Ela aprende a enxergar o lado positivo do seu emprego, do seu trabalho, da sua profissão. Pessoas que vivem na busca incessante de fazer o que gostam, não se permitem enxergar o lado positivo do que fazem, do emprego em que estão, das coisas que possuem e até dos amigos com quem convivem. Estão o tempo todo em busca do que, muitas vezes, nem elas próprias sabem o que é. Elas sabem do que não gostam – e isso é quase tudo o que fazem – mas não sabe do que realmente gostam. E essa busca, muitas vezes, dura uma vida toda de insatisfação e não-realização.
É preciso aprender a gostar do que faz.
Não estou defendendo a não-busca do ideal de fazer o que gosta. Que acredito na impossibilidade total de ganhar a vida fazendo o que se gosta de fazer. Pelo contrário. Advogo a busca do ideal de trabalhar, de fazer, de viver fazendo o que se gosta de fazer.
Mas insisto na consciência da realidade de que, num certo momento da vida é preciso gostar do que faz e buscar a felicidade na madura dedicação e comprometimento ao que se está fazendo.
Assim, acredito que o gosto pelo trabalho é também uma atitude mental. No momento em que eu aceitar o fato de que minha profissão é aquela; meu emprego é aquele; meus colegas são aqueles; posso desenvolver atitudes e comportamentos mais positivos em relação ao trabalho, à profissão e às pessoas.
Se sou médico ou professor e descubro aos 45 anos que “não era bem isso que eu queria ser”, é claro que posso jogar tudo para o alto, mudar de vida, de profissão, etc. Mas será muito mais maduro se eu aprender a gostar do que faço encontrando dentro da medicina ou do magistério o prazer, a satisfação que por certo essas profissões podem propiciar.
Mas para gostar do que faz é preciso querer gostar do que faz. É preciso dominar a vontade e a parte imatura de nosso ser que busca fugir da responsabilidade do enfrentamento da realidade e “queimar as naus” do passado ou do que achamos que “gostaríamos de fazer”.
Sei que muitos não concordarão com o que estou dizendo. Sei que muitos dirão que temos que buscar fazer o que gostamos até morrer. Que uma pessoa nunca deve deixar de buscar o ideal de fazer o que gosta. Concordo com o ideal dessa busca, com um ideal.
Mas, é preciso reconhecer, sem fantasias, que a vida, na prática, mostra que pessoas que aprenderam a gostar do que fazem acabaram descobrindo a felicidade e o sucesso de forma igualmente gratificante. Elas aprenderam a fazer do que fazem aquilo que gostam e não desperdiçarm a vida esperando o que gostam para fazer.
Pense nisso. Muitas vezes o que você faz hoje pode se tornar uma da coisa que você tem prazer em fazer!!!!! Sucesso!