segunda-feira, 27 de junho de 2011

Desejo profissional *Fazer o que gosta*

Fazer o que gosta como forma de trabalho e de “ganhar a vida” é um dos maiores objetivos de qualquer pessoa. Desde a infância somos incentivados a buscar o que gostamos. Testes vocacionais buscam saber do que e com o que você gostava de brincar na infância para descobrir sua real vocação adulta. A premissa é que na infância você brinca com o que realmente gosta. Descobrindo essas atividades espontâneas infantis, psicólogos e pedagogos acreditam descobrir a real vocação de uma pessoa na idade adulta.
Há ainda os recorrentes depoimentos de pessoas que afirmam não sentir necessidade sequer de férias, dando como explicação o famoso “faço o que gosto”. Há ainda os que afirmam que “para mim o trabalho é um lazer porque faço o que gosto...”.
Psiquiatras e  pedagogos aconselham as pessoas estressadas ou deprimidas a abandonar as “amarras da vida”, mudarem suas vidas e “fazer o que realmente gostam”.
Vejo, também, jovens que entram numa determinada faculdade e desistem no segundo semestre ou no segundo ano. A razão, segundo eles é “vi que não era o que eu gostava...”. E assim mudam de medicina para psicologia, de psicologia para publicidade, etc. Tudo em busca de “achar o que gosta”.
Assim, fazer o que gosta parece ser fundamental para o sucesso pessoal, profissional e empresarial.
É claro que “fazer o que gosta” é o ideal de todos nós. Trabalhar num campo, num setor, numa empresa onde “gostamos do que fazemos” é um grande fator de ausência de estresse e tensão. Portanto, o ideal será sempre conciliar o trabalho com aquilo que espontaneamente se gosta de fazer.
Porém, como sabemos, esse ideal nem sempre é atingível. Nem sempre é possível trabalhar no que “gostamos”. Nem sempre é possível fazer de nossa vocação original e intrínseca a nossa fonte de renda ou de emprego. Devemos, incessantemente, buscar esse ideal, mas num determinado momento de nossas vidas, chegamos à plena consciência e maturidade de que esse ideal não será facilmente atingido.
O tempo passou. Os compromissos se acumulam. Não podemos mais ficar pulando de galho em galho em busca do que simplesmente gostamos. Temos que “ganhar a vida”. Temos uma família para criar. Filhos na escola. Prestações da casa própria. O tempo está passando muito rapidamente.
É justamente essa fase que eu chamo de “maturidade plena”. É quando deixamos nossos “sonhos” que sabemos hoje, inatingíveis, e tomamos consciência do que realmente somos e do que realmente temos e poderemos ter – em condições de vida normal.
E é justamente essa maturidade que deve nos ensinar a gostar do que fazemos. Viver a vida toda em busca do “fazer o que gosta” pode nos desviar do prazer de “gostar do que fazemos”.
Uma pessoa realmente madura, mais do que buscar fazer o que gosta, aprende a gostar do faz. Aprende a ver na sua família, a sua família e a gostar dela como ela é. Aprende a ver na sua imagem, a sua verdadeira imagem e gostar dela como ela é. Aprende a ver o seu emprego como o seu emprego e a gostar dele e sentir prazer no trabalho. É um exercício de aprendizagem.
Aprendendo a gostar do que faz a pessoa começa a deixar de lado as eternas tensões de lutar contra o que faz. Ela aprende a enxergar o lado positivo do seu emprego, do seu trabalho, da sua profissão. Pessoas que vivem na busca incessante de fazer o que gostam, não se permitem enxergar o lado positivo do que fazem, do emprego em que estão, das coisas que possuem e até dos amigos com quem convivem. Estão o tempo todo em busca do que, muitas vezes, nem elas próprias sabem o que é. Elas sabem do que não gostam – e isso é quase tudo o que fazem – mas não sabe do que realmente gostam. E essa busca, muitas vezes, dura uma vida toda de insatisfação e não-realização.
É preciso aprender a gostar do que faz.
Não estou defendendo a não-busca do ideal de fazer o que gosta. Que acredito na impossibilidade total de ganhar a vida fazendo o que se gosta de fazer. Pelo contrário. Advogo a busca do ideal de trabalhar, de fazer, de viver fazendo o que se gosta de fazer.
Mas insisto na consciência da realidade de que, num certo momento da vida é preciso gostar do que faz e buscar a felicidade na madura dedicação e comprometimento ao que se está fazendo.
Assim, acredito que o gosto pelo trabalho é também uma atitude mental. No momento em que eu aceitar o fato de que minha profissão é aquela; meu emprego é aquele; meus colegas são aqueles; posso desenvolver atitudes e comportamentos mais positivos em relação ao trabalho, à profissão e às pessoas.
Se sou médico ou professor e descubro aos 45 anos que “não era bem isso que eu queria ser”, é claro que posso jogar tudo para o alto, mudar de vida, de profissão, etc. Mas será muito mais maduro se eu aprender a gostar do que faço encontrando dentro da medicina ou do magistério o prazer, a satisfação que por certo essas profissões podem propiciar.
Mas para gostar do que faz é preciso querer gostar do que faz. É preciso dominar a vontade e a parte imatura de nosso ser que busca fugir da responsabilidade do enfrentamento da realidade e “queimar as naus” do passado ou do que achamos que “gostaríamos de fazer”.
Sei que muitos não concordarão com o que estou dizendo. Sei que muitos dirão que temos que buscar fazer o que gostamos até morrer. Que uma pessoa nunca deve deixar de buscar o ideal de fazer o que gosta. Concordo com o ideal dessa busca, com um ideal.
Mas, é preciso reconhecer, sem fantasias, que a vida, na prática, mostra que pessoas que aprenderam a gostar do que fazem acabaram descobrindo a felicidade e o sucesso de forma igualmente gratificante. Elas aprenderam a fazer do que fazem aquilo que gostam e não desperdiçarm a vida esperando o que gostam para fazer.
Pense nisso. Muitas vezes o que você faz hoje pode se tornar uma da coisa que você tem  prazer em fazer!!!!!  Sucesso!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Sentimento de Incapacidade


Não tenho vergonha em dizer que sempre fui muito insegura e o sentimento de incapacidade sempre fez parte da minha vida, não busco aqui explicações para tais sentimentos, neste momento só posso afirmar que eles são presentes e estavam ali quando eu fazia ou deixava de fazer algo. Em contraposição a isto sempre senti a necessidade de escrever, informar, de lutar por aquilo que acredito e assim acabei criando este blog. Devido a este sentimento acabamos deixando de viver o momento presente, deixamos de aproveitar e comemorar nossas conquistas junto às pessoas que amamos, vivendo apenas a esperança de um futuro perfeito, da conquista de algo maior. A vida é um imenso jardim onde plantamos as sementes dos frutos que colheremos no futuro. Se nada for plantado, nada colheremos; se plantarmos objetivos de conquistas que tragam bem-estar com ética e respeito ao ser humano e ao meio onde vivemos, iremos colher a tranqüilidade e admiração.

Por outro lado se plantarmos pessimismo e discórdia, colheremos no futuro a falta de respeito e atenção até mesmo de pessoas que amamos. Por outro lado se plantarmos pessimismo e discórdia, colheremos no futuro a falta de respeito e atenção até mesmo de pessoas que amamos.
Entre o momento da tomada de uma decisão e a realização de um objetivo, existe um tempo de aprendizagem, um tempo onde serão desenvolvidas novas habilidades pela prática de novos conhecimentos, um tempo para desabrochar o sentimento de realização.
No plantio da vida, cada um de nós tem seu tempo de maturação, os quais podem ser muito diferentes. Enquanto o morango leva algumas semanas para dar fruto, a tâmara leva quase uma centena de anos, no entanto, ambos chegam lá.
Daí a necessidade de jamais nos compararmos às outras pessoas, pois não sabemos se aquele objetivo que desejamos é um “morango ou tâmara”.
Logo, é de fundamental importância definir objetivos futuros do que desejamos colher em nossas vidas, mas também definirmos metas intermediárias, pontos de controle que nos indiquem estarmos no caminho da realização dos mesmos, minimizando assim a ansiedade enquanto não vemos os frutos surgirem.

A comemoração traz a auto-premiação, o auto-reconhecimento, a auto-apreciação, os quais são fatores propulsores da auto-motivação para continuar a caminhada pela vida de forma descontraída, sem tensão emocional e auto-cobrança por não estar atingindo algo muito distante.

A comemoração das pequenas conquistas na busca do objetivo maior, cria no nível do inconsciente criativo de nossa mente uma referência de prazer associada à realização.
E lembre-se, nunca se cobre perguntando “por que não consigo?”, mas se motive perguntando “o que falta?”, “o que posso fazer diferente?”, “como posso agir diferente para diminuir o meu tempo?” e por outro lado, olhe para trás e avalie sempre o que você já aprendeu, o quanto já evoluiu, o quanto já fez e então gradeça a Deus a oportunidade de estar vivo, estar no domínio de seu livre arbítrio, de ser saudável fisicamente e poder a cada dia optar o que semear no fértil jardim de sua vida! Acredite em você!


Deus é maravilhoso e pode te capacitar para coisas grandes!!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Para não adoecer.

Receita para não adoecer
Se não quiser adoecer – “Tome decisão”.


A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões.
A história humana é cheia de decisões, para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

 Se não quiser adoecer – “Busque soluções”. Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas.
Preferem a lamentaçaão, a murmuração, o pessimismo.
Melhor acender o fósforo que lamentar a escuridão.
Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos.
O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer – “Não viva de aparências”.  Quem esconde a realidade, finge, faz pose, quer sempre dar a impressão de que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho, etc..., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro.
Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas.
São pessoas com muito verniz e pouca raiz.
Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer – “Aceite-se”.
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos.
Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável.
Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores.
Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer – “Confie”.
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras.
Sem confiança, não há relacionamento.
A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus, portanto creia em Deus. 

Se não quiser adoecer – “Não viva sempre triste”.O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa.
A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive.
“O bom humor nos salva das mãos do doutor”.


Alegria é saúde e terapia (Dr. Drauzio Varela)

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Tire a máscara, seja você mesmo!

Todos nós usamos máscaras diariamente. Usamos máscaras primeiro porque não gostamos de expor algumas verdades sobre nós e também por proteção. Nos proteger da crítica, do julgamento, do olhar corrosivo dos outros e principalmente da possibilidade de não ser aceito.
Quantas vezes temos fingido ser alguém que na verdade não somos? Por que será que surge esse prazer em se esconder atrás de uma máscara? Ser algo que você não é? Tem algum sentido nisso? Se somos únicos e tão especiais, por que nós tentamos ser o que não somos? Se você perguntasse para algumas pessoas (que não lhe conheçam muito bem) como elas definiriam o seu jeito de ser, baseadas na sua aparência, será que a descrição delas seria coerente com o que você realmente é?! Ou seja, no seu trabalho, na rua, nos  Lugares onde você costuma ir para se divertir e conhecer pessoas (e até possíveis futuros parceiros), as pessoas conseguem ter uma idéia verdadeira de como você é: seu jeito, temperamento, personalidade, etc?
Creio que tal reflexão seja da maior importância, pois quanto mais diferente for a impressão que você passa comparada com o que você tem dentro de si (seus pensamentos, desejos, crenças e valores), mais difícil se tornarão as suas conquistas.
Obviamente, não estou falando das pessoas cujos objetivos estão baseados em mentiras, trapaças ou sabotagens. Estou falando das pessoas sinceras, transparentes e que buscam seus verdadeiros caminhos. Sendo assim, uma vez que o que você aparenta ser é diferente do que você realmente é, surge um conflito interno e algumas dúvidas cruéis.
Provavelmente, uma das questões mais comuns é a seguinte: "Por que será que as pessoas me tratam como se eu fosse capaz de arcar com tantas responsabilidades? Eu também tenho sensibilidade e preciso de ajuda, de apoio, de colo, de compreensão..." E a resposta seria: Porque você, certamente, passa a impressão de ser alguém tão forte que nunca precisa de ajuda!
Outra questão: "Por que será que os homens me tratam como se eu não quisesse nada sério, como se eu fosse tão independente que não precisasse de carinho, companheirismo, romantismo ou relacionamentos estáveis? Eu quero encontrar alguém que me trate como uma princesa..." E a resposta seria: Porque você, provavelmente, passa a impressão de que estar ou não com alguém não faz diferença e que você é auto-suficiente e está muito bem assim!
Resumindo: se o que aparentamos ser não condiz com o que somos, é porque criamos máscaras. E máscaras nada mais são do que defesas. Nos defendemos da possibilidade de sofrermos, de nos magoarmos, de nos entregarmos e não sermos correspondidos. Enfim, criamos máscaras toda vez que, consciente ou inconscientemente, sentimo-nos ameaçados por alguém ou algum sentimento com o qual não sabemos bem como lidar. E, nem sempre, conseguimos perceber, facilmente, que as usamos...
A minha sugestão é que você comece a demonstrar a sua essência. Ou seja, que tente ajustar a sua aparência com o que traz na alma, na mente e no coração, para que possa atrair aquilo que deseja de forma muito mais fácil. Lembre-se que, quanto mais diferenças existirem entre o seu mundo interno e a impressão que você passa para as pessoas, menores serão as chances de que elas tratem você como você realmente gostaria de ser tratada. Sensibilidade e transparência não são sinais de fraqueza. Muito pelo contrário: são sinais de inteligência emocional e possibilitam ótimas conquistas!
 
Portanto, sejam sempre você mesmo, Deus o fez com muita dedicação e amor.
  É maravilhoso do jeito que é. Assim, sem mais nem menos.
Com uma só identidade. Único, insubstituíveis.
Nem melhor, nem pior que ninguém.
Simplesmente você!!!!




O perigo da Inconstância.


Como odeio a minha inconstância,minha falta de planejamento.O que hoje me faz feliz hoje amanhã não me serve mais, parece que tudo passa ser rotina e depois de um tempo cansa. Uns cansados pela correria do dia-a-dia, trabalho, responsabilidades, estudos, faculdade, compromissos financeiros. Outros desanimados com a condição financeira, com os projetos que não decolaram, com o emprego que ainda não apareceu, e os problemas de saúde que continuam.
Chegamos a dura constatação que muitos dos projetos e sonhos que planejamos e traçamos não se concretizam, que tudo permanece na mesma. Essa rotina anual evidência a nossa inconstância, ou seja, a facilidade que temos de desistir e de mudar os planos diante dos primeiros desafios e barreiras que enfrentamos.
Quantas coisas nós começamos e não terminamos? Quantas promessas fazemos e não cumprimos? Desde uma simples "dieta" até uma "reestruturação financeira" mostramos o quanto somos inconstantes.
As vezes sinto raiva de mim por muitas começar algo e desanimar no caminho. As vezes me sinto forte e corajosa a enfrentar tudo, mas depois vem a insegurança, o desanimo, e tudo fica perdido no caminho, incompleto.
Mas existe a possibilidade de quebrarmos esse conformismo e de superarmos os nossos limites e desafios.
Em primeiro lugar, retome os sonhos, os projetos, pois ainda há tempo de viver coisas novas e surpreendentes este ano e avance para as coisas que estão diante de você. A sua família pode melhorar, as conquistas podem acontecer e lembre-se : "O mundo é composto de pensadores das impossibilidades e pensadores das possibilidades"
Segundo, supere-se, prossiga para o alvo, há uma frase que diz: "O importante não é ser melhor do que os outros, mas ser melhor que você mesmo!". É hora de superação, de vencermos o nosso desânimo e os nossos defeitos.
Tenho para mim que desafio é uma palavra intimamente relacionada a risco e oportunidade. Tente se lembrar das suas principais conquistas nos anos passados. Como as atingiu? Foi fácil? Precisou de ajuda? Provavelmente, você teve de enfrentar alguma situação nova, inesperada ou ao menos diferente. Observando os acontecimentos do dia a dia dá pra perceber que ao removermos os riscos de nossas vidas, eliminamos também as oportunidades. A rotina traz a inconstância.
Esconder-se nas desculpas (falo por mim) tipo “Isso não acontece comigo” São muitas as figuras que preferem posar, passar uma imagem inabalável, agradável, quando na verdade sofrem problemas pessoas de perigosas consequências.
Que possamos aproveitar este tempo, não só para refletirmos sobre nossos possíveis erros e fracassos, mas para retomarmos os alvos e agirmos diante das nossas inconstâncias, motivados principalmente por aquilo que Deus está fazendo e ainda pode fazer sobre nós ainda esse ano.
Termino com uma citação que diz: "Seremos constantes se observarmos a constância do amor de Deus por nós".
Pense nisto!